O xadrez dentro da competição dos mercados
Talvez não tenhamos algo tão complexo, com variáveis, riquezas e possibilidades, como um exercício simulador de inteligências, diante das regras e desafios estratégicos propostos num tabuleiro de xadrez.
O que o torna fascinante é que você exercita sua mente, isoladamente ou em grupos contra maquinas ou seres palpáveis, onde fica claro que ainda podemos levar vantagem sobre os melhores sistemas desenvolvidos, para as nossas próprias substituições.
A lógica desse jogo, como em tudo na vida é ganhar-empatar-vencer, e nisso a performance é dependente do equilíbrio e inteligência, frente a complexidade dos movimentos entre comandos e comandados, teorias conhecidas e a serem descobertas diante do desafio de surpreender e vencer os adversários.
O xadrez é resultante de uma evolução milenar, iniciando seu desenvolvimento na China ou Índia (Por volta do século V-DC) e chegando, a “quase” ao modelo atual por volta do ano de 1500 (Europa). Até hoje, grandes enxadristas se destacam com a criação de novas teorias, já que as análises combinatórias de cada das peças e as riquezas das regras continuam provocando um desafio contínuo aos grandes cérebros.
O que de comum relacionamos com o nosso estado das coisas, quer sejam pessoais, profissionais ou empresariais é que na vida e nos jogos não bastam apenas os registros dos movimentos. É preciso conhecer e perceber as suas variáveis diante dos tabuleiros da vida, pois não é só o fato de ganhar, mas de corrigir os caminhos no meio das batalhas.
Outro ponto comum (jogo e mercado contemporâneo) é o fato de que o Rei, que define a morte ou vida do jogo, tem pouca mobilidade e quase sempre é defendido pelo conjunto do exército (comandos e comandados), por onde o integrar é a chave de êxito, diante dos ataques e defesas a serem coordenados entre estratégias, táticas, sucessos ou fracassos.
Por outro lado, verificamos um conjunto quantitativo e qualitativo dos “piões”, que bem manuseados avançam pelo acreditar nas possibilidades de conquistas, num jogo claro de que comprometimento só existe quando acompanhado por comandos eficazes, respeito e reconhecimentos. Quando um pião conquista o lado do adversário, de acordo com a estratégia da batalha, virará um cavalo, torre, rainha ou bispo.
Nas guerras dos mercados, nas lutas pelos destaques, no fortalecimento das marcas, no recebimento e aceitação dos clientes. Vivemos todo dia uma estratégia de jogo, por onde o critério da vitória nem sempre se encontrará em vencidos ou derrotados, mas na capacidade dos grupos de avaliar os fatos ocorridos para que sejam estudados, avançados e conquistados. (Sérgio dal Sasso)
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