Carreiras: desafios e comportamentos (Palestrante Sérgio Dal Sasso)
O tamanho das conquistas de um profissional será proporcional a sua preparação mental para sustentar a parte racional, suas exigências e metas.
A embalagem nos dias atuais, não mais encanta pelos enfeites externos, mas por um conteúdo, não tão necessariamente formado, mas potencialmente apto para ser lapidado. Já se passou do tempo em que um amigo da tecnologia me dizia que o futuro estava na convergência, por onde iriamos concentrar os meios de comunicação e informações em plataformas únicas. Isso já é até velho, quase como aprender datilografia no passado, já que o mundo vem fornecendo a cada dia mais praticidade para "agilizar" o tempo, tanto em relação aos contatos, como nas metodologias por onde podemos e a custos baixos dispor de um universo de informações instantâneas.
A questão a ficar aberta nos tempos atuais, não está na disponibilidade das coisas, mas na forma do como aprendemos a seleciona-las dentro do que se faz necessário ao próprio desenvolvimento.
Informações, espaços para comunicação e divulgação não faltam pela internet e seu universo sistêmico, mas o que se discute não são os meios e sim a qualidade de nos atentarmos para que a tecnologia tenha sua parte para o lado produtivo, visando o coletar das referências que nos propicie o criar de bases onde os grupos tenham conexões com o que visualizamos quando a palavra for “SOMAR”.
No mundo atual a palavrar “somar” está ligada evolutivamente, a questão do selecionar para que possamos criar relações de troca. No mundo empresarial, mais do que nunca, o termo ser competitivo não pode ser visto de forma isolada e individual, mas de um coletivo que possa se fazer competente ao longo das atividades e suas necessidades de tomadas de decisões qualificadas e que antecipem as ideias dos outros.
Não podemos esquecer que hoje todos somos pessoas públicas e que tal fato já se faz seletivo pela forma do como você se comporta e vende sua imagem pelos sistemas das redes disponibilizadas e futuras.
O foco das carreiras é que devemos utilizar os instrumentos disponíveis para incluir valores e condutas cientes de que somos objetos de análise de terceiros, e que nesse sentido sendo seres públicos é muito fácil captar a personalidade de qualquer um, ou seja, de se separar o marqueteiro sem sustentação, das pessoas que demonstram visões claras e discretas retratando um perfil adequado, que no fundo é objeto de avaliações do mundo em relação ao que você pensa e como conduz.
As pessoas não são tão diferentes entre si, apenas algumas conseguem tirar da experiência, uma maior confiança para incorporar segurança na sua própria capacidade de agir. Não se trata de acertar tudo, mas de se expor para poder arrumar os próprios erros, adquirindo e formando trajetórias com doses cada vez mais crescentes de independência, do tipo que incorpora sua visão pessoal em cada coisa que lê, observa, escreve, compartilha e faz.
E para terminar segue uma consideração para reflexão:
Não adianta querer se precipitar querendo ser o que mercado fantasia como indispensável, é preciso ir de acordo com a sua função, adicionando o acumulo da sua experiência para que a maturidade possa eliminar os enfeites. Sua vida profissional sempre será medida por resultados, ganhando e alcançando as etapas em relação ao custo que apresentamos frente aos benefícios que oferecemos.
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