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Sustentabilidade Operacional/Rede Globo (Palestrante Sérgio Dal Sasso)

 

Como você analisa os pilares para o desenvolvimento sustentado e como as empresas de pequeno e médio porte podem se adequar a estes indicadores?

O que elas devem fazer? Quais os primeiros passos?

Para responder a estas perguntas é necessário um pouquinho de historia empresarial nacional, para demonstrar o longo caminho que tivemos que percorrer até conseguíssemos introduzir nossas organizações no cenário global.

È sempre bom lembrar que antes de 1990, não havia estímulos e motivos para investimento no operacional das organizações. A inflação e indefinições econômicas (pacotes e mais pacotes), era uma eterna barreira natural protecionista, que beneficiava as operações das empresas por aqui instaladas, pois não existindo interesse externo e com uma política restritiva as importações tivemos um grande período sem maiores concorrências, e, portanto de total despreocupação com os investimentos e atualização de processos. Resultado desta “idade média nacional” foi à defasagem de décadas comparativamente com a tecnologia existente no mundo desenvolvido. A inflação e em particular o sistema de correção monetária, permitiam que os ganhos financeiros provindos “dos floatings” fossem a grande estrela participativa dos lucros empresarias. A persistência desta política nos levaria a cada vez mais para o abismo tecnológico e distanciamento da realidade competitiva externa.

Em 1990, um novo governo, que não cabe maiores detalhes, drasticamente derrubou “o muro do Berlin nacional”, fazendo-nos a ter de apreender, do dia para noite, a viver sem inflação e com os resultados provindos unicamente da operação real do negócio (vendas/custos e despesas), e tudo com agravante de ter que disputar mercado com as ricas e bem equipadas gestões globais que a partir de agora olhavam nosso País com grande interesse. Nada muito bom, para quem viveu décadas dentro de uma política de “costurar remendos” e ter que de repente correr atrás para recuperar e sobreviver em cima de vinte anos de defasagem. Os resultados desta época todos já conhecem, infartos, falências ou com muita sorte transferência dos negócios para grupos externos que ingressam no novo cenário econômico.

O crescimento sustentável a partir de 90, levava em consideração ações internas, as tais reengenharias de processo, mal recebidas pelos colaboradores, mas que se fizeram necessárias para poder readaptar produtos em condições de participação de mercado. Trabalhos relacionados com custos e produtividade foram relevantes para se alcançar padrões aceitáveis de qualidade e garantias a um consumidor por ora também em processo de aprendizagem de escolha (diversidade de opções) e direitos (lei do consumidor –1990). Em simples lembranças do inicio desta fase, até um “Lada” fabricado pela ex-URSS, era novidade competitiva para o nosso consumo.

Em cima deste retrospecto, e focado no esforço real de alguns bem sucedidos negócios, avaliamos bases necessárias para o crescimento sustentado, dos pequenos e médios empresários.

Base 01 – horizontalização da equipe onde todos devem participar e, portanto receber o conhecimento sobre o negocio. O Treinamento deve existir principalmente pela busca homogênea do conhecimento. Serviço é palavra chave para lidar e surpreender clientes cada vez mais esclarecidos e exigentes, portanto a empresa toda de estar dirigida para o mercado.

Base 02 – Reinvestimento continuado no processo humano e tecnológico. Investir no seu negocio é a sabedoria para garantir o seu futuro. Todo dia, todo ora, com capital, sem capital deve-se criar novas formar para melhoria de performance. Quando alguém estiver ocioso, conduza para conhecer seus fornecedores, seus clientes. Seja representativo inicie participando da comunidade que representa o seu segmento, levando a sua equipe para participar. Nunca tenha medo de investir no futuro dos colaboradores. O grande negócio é feito por profissionais cuja competência é amplamente reconhecida pelo mercado e, portanto defina um plano continuado que satisfaça cada etapa conquistada pelo seu grupo.

Base 03 – Tenha na sua mente que o cliente é importante, mas para se ter um negócio bem sucedido é preciso igualdade de valores. O lucro monetário ou não, deve ter sua cota de distribuição equivalente ao esforço dos funcionários para que respondam com o seu maximo frente às ações de crescimento.

Base 04 – Dentro dos pilares de sustentação do sucesso tenha transparência em suas ações para que possa cobrar pelas ações dos outros. Faça a lição dentro de casa, crie modelos sociais internos voltados à criação de benefícios em forma de melhorias na qualidade de vida aos seus assistidos e familiares diretamente ligados ao seu negocio.

Base 05 – Funcionários comprometidos, clientes fortalecidos, serão pré-requisitos “naturais” para incorporar e incluir responsabilidade social nos seus projetos. Procure sempre evoluir pelas causas possíveis, pois mesmo com pouco já estará contribuindo em relevância para o bem interno e da comunidade alvo a ser atingida. Não faça pelo marketing institucional, mas pelo sentimento de causa, pelo entendimento da sua responsabilidade e importância no fazer algo mais.

Base 06 – Quando faltar recursos para o crescimento dos projetos. Procure outros parceiros ampliando as possibilidades de suas ações. Já se faz algum tempo da era em que éramos apenas especialistas. Hoje temos que conhecer de tudo para não mais somar e sim trocar idéias para crescer coletivamente.

Você acha que o consumidor já consegue distinguir a empresa responsável e aquela que não se preocupa com estas ações?

Sim, mas ainda estamos aprendendo a lidar com tudo isso. Quebras de imagens de organizações por razões éticas, sociais, ambientais são imediatamente respondidas por quedas de receita. A conscientização vem do fato de que os seres humanos estão aprendendo que qualidade de vida, não esta somente na conquista de bens capitais, mas nas intenções éticas com potencial para manutenção, recuperação e reciclagem para o equilíbrio social. Veja, não se trata somente de clientes, mas também de fornecedores e colaboradores que hoje selecionam o meio onde atuam para garantir a sua própria imagem.

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Sérgio dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. palestras em administração, empreendedoirsmo, vendas e educação profissional.

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