O Administrador de Empresas (Palestrante Sérgio Dal Sasso)
Não pense em guardar aquele projeto que um dia deu certo imaginando que será aplicável mais à frente. Fórmulas são compostas de variáveis e estas nunca serão iguais. O que você já foi um dia deve servir muito bem para compor seu álbum de fotografia para justas recordações familiares.
Às vezes até gosto de lembrar do passado, mas a memória nos tempos atuais vai sendo substituída pela necessidade de olhar e entender cada vez mais sobre o que ainda não existe e assim nosso conhecimento acumulado tem a medida certa para auxiliar na desenvoltura necessária a pesquisas, aproximações e futuro.
O óbvio é sistêmico, calculável e, portanto automaticamente executável. Cabe-nos atentar que a arte de saber aproveitar o aprendizado está na superação do conhecimento, na pratica continuada para a convergência das idéias, selecionando fatos e compondo criativamente coisas que acreditamos serem aplicáveis nos dias que estão por vir.
Tal como o computador nós temos que ter a capacidade do processamento rápido, porém diferencialmente devemos estar aliados a um conhecimento lógico e disponível do que pode ser bom amanhã e isso nunca será de competência dos “chips” ou dos executores da rotina.
O ponto de desequilíbrio que faz pender para os resultados advém de uma seqüência pratica, adquirida entre erros e acertos, que fazem com que sejamos gradativamente envolvidos pela pró-atividade, segurança e autoconfiança frente à busca de novas estratégias que ofereçam os agentes das mudanças.
Não podemos esperar pelos outros, mas trabalhar para que estejam no mesmo tempo, pois a qualidade dos resultados depende do equilíbrio do conhecimento, elo fundamental para a quantificação das possibilidades do sucesso. Basta perceber como perdemos tempo quando usamos formalidades diante da produção dos objetivos e estas só podem ser quebradas quando vivemos a parte equivalente dos processos, dos resultados frente às aparências.
Nossa evolução é seletiva, mesmo quando atuamos com a visão no futuro, aos poucos vamos passando por uma revisão organizacional em prol da administração do tempo. Nesse momento gradativamente passamos a substituir nossa participação no futuro dos outros, incorporando-os no nosso próprio, ou seja, nossa vocação receptiva para a ser dominada pelas ações ativas alicerçadas pela liderança conquistada.
Deve-se atentar, pela substituição dos pequenos comandos, ofuscados e impostos pelas hierarquias funcionais, pois são limitadores das atividades e oportunidades. As etapas para o reconhecimento da competência não devem ficar na espera de aposentadorias, mortes ou transferências superiores, nem na segurança das atribuições para que não afetem os estágios superiores.
Assim como assistimos a chegada do computador, os meios facilitadores do mundo moderno, rapidamente evoluem e se sofisticam para garantir que novidades sejam transformadas em necessidades, garantindo e preservando o equilíbrio da economia pelo consumo.
Na escala do mundo nunca chegaremos ao fim, pois sempre estaremos no começo.
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Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em administração, empreendedorismo, vendas e educação profissional.
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