O administrador das mudanças empresariais (Palestrante Sérgio Dal Sasso)
Nada é tão simples, fácil e gostoso como aquela cerveja com os amigos. A “loirinha” desce bem, mas nem sempre é acompanhada de aperitivos digestivos. A conta no balcão é equivalente ao tamanho e volume dos assuntos, fazendo a diferença entre o prazer e a angustia, combinando oportunismo, idealismo e sofrimento.
Somos oportunistas por necessidade, idealistas quando lutamos pelo o que queremos, mas sofredores quando as tentativas de buscas não encontram os valores esperados. O oportunismo deve impulsionar a persistência pelos encontros sucessivos, até que possamos montar, dentro de um seletivo quebra-cabeça, um conjunto de pessoas viáveis e interessadas pelo aprofundamento das relações, frente às possibilidades de produção ou até mesmo fusão dos propósitos.
Para todas as teses, hipóteses são variáveis incrementais que alimentam as alternativas que completam o interesse dos participantes. O sucesso dos grupos e equipes vem do estimulo a sofisticação para manter o interesse de todos, pelo amadurecimento e enriquecimento necessário à performance.
Se num primeiro momento sua mente é receptiva por informações, num segundo ela passa a querer exercitar a capacidade de assimilação, depois a fornecer sua contribuição, passando por fim a reciclar seu conhecimento pela reciprocidade entre a oferta e a procura.
A lógica do jogo entre as pessoas, depende do desenvolvimento de políticas voltadas à expansão da utilidade e evidência de todos. O equilíbrio dos grupos e a sua própria sobrevivência pedem por evolução qualificada de objetivos, de forma a acompanhar as nossas próprias exigências demandadas pelas possibilidades de crescimento. Sempre gosto de frisar que negócios crescem porque o mercado está absorvendo as habilidades da equipe mais do que dos produtos e serviços (qualidade necessária) e nesse sentido todo o crescimento é dependente da percepção do como enxergamos e conseguimos traduzir o que ainda vai acontecer. O resultado começa a surgir na proporção em que a criatividade atinge a massa que impulsiona a atividade, através da evolução de lideranças formadas pela aceitação e avaliação do mercado, e não mais pelo descolamento interno desse ou daquele profissional.
Todos queremos descobrir formulas para decifrar o que exatamente as pessoas gostariam de ter. Também gosto de pensar que um dia poderei ser o Paulo Coelho da gestão empresarial. Para tanto dependo da intimidade com o meu mercado, no intuito de obter o máximo de variáveis necessárias que possam interferir na formatação de propostas que vão de encontro às necessidades e interesses frente às pesquisas que devo retirar do próprio grupo adotado como foco.
O tempo é a grande preciosidade qualitativa da gestão. Sua administração estará dividida para atender o possível entre planos presenciais e virtuais, não deixando perguntas sem respostas, nem criticas sem sugestões, sempre de olho nas pontas receptivas e ativas, permitindo um dialogo de troca constante com os meios fornecedores de resultados para um processamento adequado de novidades.
“A formula do como criaremos nossas dependências tem tudo a ver com os objetivos que sonhamos para ser independentes”.
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