Nosso Comportamento no “Up-Down” das Crises (Palestrante Sérgio Dal Sasso)
Se incluirmos a palavra crise em qualquer situação que vivenciamos, isso é quase como água sem “sonrisal”, num sinal de que as coisas vão ficar mais difíceis. Quando deparamos com o que classificamos como dificuldades, temos como reação imediata o sentimento de impotência, pois numa análise simples o que consideramos como difícil está atrelado com o nosso lado eternamente não preparado, que naturalmente sempre criará “nebulosidades” pelo não entendimento do como agir.
A questão maior disso tudo, não é o estado e grau problemático das situações desafiadoras, mas o como estamos adequados ou não para resolvê-las, no sentido de saber dimensionar o conteúdo das atitudes para quando for necessário desviar ou enfrentar para estabelecer o ponto da continuidade.
É por essas razões que tanto se fala da necessidade do saber visualizar as oportunidades em qualquer situação, pois quando a mente está ativada, ela estará ocupada com as tentativas pela produção de coisas melhores, sem muito espaço para se ficar pensando sem agir em relação ao que podia ter sido e não foi.
É por ai que entendemos o quanto é importante o recheio das atitudes e a forma do como visualizamos e agimos em cada situação, já que um “sim eu quero!” pode ser tanto usado para aceitar um casamento como se divorciar do mesmo.
A sustentação de tudo deve evitar os nossos naturais impulsos imediatistas, que mesmo sendo mais fáceis em certos momentos, na maioria das vezes não estão devidamente embasados e normalmente nos levam a um acumular de um monte de situações mal resolvidas, mas que no transcorrer do tempo serão sempre cobradas.
O comportamento mais adequado dessa vida em relação aos meios adversos tem a ver com o conseguir um ponto de equilíbrio aonde as dimensões das variáveis positivas e negativas nunca devem se distanciar demasiadamente além dos limites do nosso perfil comportamental. Esse é o “time” que definirá o seu padrão pessoal de segurança.
Tempo ruim depende de ventos, ventos dependem das variáveis climáticas, e por tanto, nossa exposição para agir, deve levar em conta até um guarda chuva, pois o céu azul pode ser bom para você, mas não ter a mesma percepção do outro.
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Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, palestrante Administração, Empreendedorismo e Educação Profissional
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