Missões, sentidos e valores (Palestrante Sérgio Dal Sasso)
Olhe para o lado quando estiver buscando com quem deves caminhar, olhe para frente se acaso não tiver alguém com quem compartilhar, mas não se esqueça de que as pernas é que farão a aproximação daquilo que desejas.
Não importa o quão grande seja a tua imagem, o que valerá é a sua aceitação e gosto para valorizar o que pretende fazer. Quando falamos em missão, às vezes esquecemos do fator incorporação, pois queremos ser bons antes mesmo de saber se estamos preparados para doar com intensidade e assim encontrar, não os melhores meios, mas aqueles que temos identificação.
Nossas origens são responsáveis pela composição da personalidade, mas nunca pela incapacidade de conseguir ser alguma coisa. Alguma coisa é qualquer coisa diferente do ganho capital, é algo útil e agradável que chamamos de satisfação, que faz acreditarmos que estamos perfeitos e felizes, junto com uma vontade especial para continuar melhorando. O resto acontece exatamente porque estamos fazendo o melhor possível.
Destinos, sim destinos existem, mas só acontecem quando percebemos o significado da onde estamos e porque vamos continuar e nesse momento vale a integração com aquilo que mais nos identificamos, com o que temos que fazer, sendo que o grande diferencial acontecerá quando o prazer estiver fortalecido nas duas etapas, a preparatória e a executiva, e daí valerá a importância da tua identidade com as causas.
Tudo que vamos ser tem a ver com que queremos, e se não for assim mais cedo ou mais tarde, com resultado ou não, terás um destino incompleto, massacrado e sem sentido. Talvez tenhamos medo de mudar, mas se não gostamos do como estamos, a historia está mais para morrer do que continuar buscando. Enfrente os contra fluxos, formatando um antivírus para garantir as retomadas, pois se conseguir ultrapassar o turbilhão, de certo vai se sentir bem mais esclarecido e equilibrado e assim mais possibilitado para conquistas.
Minha amiga Leila Navarro (figurissima) sempre diz que no fundo do poço existe uma mola, e acredito muito nessa sua sábia colocação, pois sinto que quando caímos é porque temos que aprender que o que dá certo tem a ver com que gostamos e isso é muito mais do que aquilo que comportadamente aceitamos.
Nossas vidas não são um contra cheque no final do mês, e nem os fins de semana regados à cachaça, futebol e Faustão. As coisas começam a surgir quando a sensibilidade te faz perceber o que antes não via, pois sua cabeça estava centrada somente na gestão das preocupações, afastando-se assim dos valores, dos simples valores, tão necessários para o alimento da razão, tão necessários para justificar que a tua visão seja acompanhada de passos progressistas.
Enquanto todos pensam na reinvenção frente às passagens dos anos, digo que as datas são das pessoas, não das convenções e que todo dia, é um dia para que o teu comece, desde que, consiga nadar na frente dos jacarés.
www.sergiodalsasso.com.br
falecom@sergiodalsasso.com.br
Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em administração, empreendedorismo, vendas e educação profissional.
|